Com a presença do histórico goleiro Carlos Germano, revelado no próprio clube, campeão brasileiro em 1997 e da Libertadores da América em 1998, quando o Vasco comemorou seu centenário, os cruzmaltinos de Vassouras participaram no domingo, dia 24, na Vila Palmar Hospedagens e Eventos, da 15ª edição da Bacalhoada da Família Vascaína, organizada por Alex Rocha.
A presença de um ídolo histórico e a goleada contra o Santos, por 6 a 0, em São Paulo uma semana antes da Bacalhoada, parecem ter animado os vascaínos a comparecer ao evento que celebra o amor pelo clube de São Januário. Para muitos, o evento de domingo passado foi o que reuniu mais torcedores nos últimos anos.
Esbanjando simpatia, Carlos Germano posou para fotos, conversou com os torcedores e contou muitas histórias de bastidores dos nove anos em que foi o paredão de São Januário. Capixaba de Domingos Martins, Germano chegou à Colina Histórica em 1985, para jogar nos infantis do clube. Chegou aos profissionais em 1990 e atuou no clube até 1999. Foi uma das peças mais importantes de um dos elencos mais vitoriosos da história do clube, com destaque para o único tricampeonato carioca do Vasco, em 1992, 93 e 94, o Brasileiro de 1997 e a Libertadores do ano do Centenário, em 1998.
Os vascaínos presentes puderam ainda cantar parabéns para o goleiro. Ele completou 55 anos em 14 de agosto. Foram celebrados ainda o aniversário do clube, dia 21 o Vasco chegou aos 127 anos de fundação; e de quatro torcedores, com destaque para o servidor público aposentado Antônio Calixto, esbanjando saúde, lucidez (e amor pelo Vasco), aos 98 anos de idade, completados no dia 17; e o empresário Joaquim Advíncula Coelho Neto, o Quincas, que completou 81 anos no dia 16.
Quem ficou até o final da celebração, ainda acompanhou, pela TV, o jogo do Vasco contra o Corinthians, em São Januário. A vitória não veio – o Corinthians bateu o cruzmaltino por 3 a 2, mas nem isso impediu que os presentes celebrassem, uma vez mais, o amor pelo Gigante da Colina. Não faltaram o grito tradicional da Casaca, afinal a turma é mesmo boa, é mesmo da fuzarca, e declarações efusivas de amor ao clube fundado pela colônia portuguesa do Rio de Janeiro em 1898.
