Dia 6 de dezembro, a pista de skate de Vassouras recebeu o Artimanha x Vassouras Skate Festival, uma colaboração entre coletivos locais que contou com o apoio do Cultural Bar e Tabacaria, da Roda Cultural Mariana Crioula e do Sítio da Mata – Permacultura.
Com a premissa de unir forças em busca de uma cultura mais acessível, democrática e inclusiva, a Roda Cultural Mariana Crioula tem realizado uma mesa redonda semanal de troca de ideias, informações e planejamento para ações culturais na cidade. Nesse contexto, em uma das reuniões, surgiu a ideia e possibilidade de realizar esse evento de maior proporção, com apoio e ativação de Leonor Resende, artista, articuladora cultural e agente territorial de cultura e da Prefeitura de Vassouras.
Na frente do skate, Edson Claro foi quem comandou as competições e apresentações das crianças do projeto gratuito de aulas de skate na pista, que vem fomentando o esporte na cidade há cerca de três anos. Para as competições, contou com a participação de skatistas de toda a região e premiações para os primeiros colocados.

Na parte musical, foi a vez da Roda Cultural Mariana Crioula colaborar com o apoio de artistas locais. Representada por Lucas Ramalho (Spirit), Rodrigo Rocha (Aguafriano) e Lucas Mendes (Magrelo), os músicos de Vassouras e região abrilhantarem a noite com discotecagem de DJ Neném e shows de Aguafriano, Amoedo, Larosa e Spirit representando a cena do rap. Ainda teve shows das bandas Everyday e Moth, de Barra do Piraí, lembrando que o rock n’ roll ainda está vivo e presente em nossa região.
O Artimanha x Vassouras Skate Festival ainda contou com oficina de Lambe-Lambe, apresentação e aulão de capoeira e uma feira do rolo, onde artistas e comerciantes locais puderam vender e trocar suas artes. Sob os cuidados de Lea e Christian (Sítio da Mata – Permacultura) e Carol Fonseca (Integrante da Roda Cultural) foram distribuídos lanches, frutas e matte para o público durante tudo o evento, com intenção de incluir produtos locais e selecionados para uma alimentação saudável e natural.
O evento marca a mobilização e independência dos coletivos locais na ocupação de espaço público e fomentação de cultural de rua. “Feito por produtores culturais e artistas locais, é um grito frente à precarização e desvalorização das manifestações artísticas. Antes, um grito que pedia ajuda para viver de arte e cultura. Agora um grito de alerta: estamos juntos e estamos vivos!”, disse Lucas Ramalho.

Uma resposta
Maravilhosa iniciativa, por mas pessoas que queiram levar a arte pra todos e todos lugares.