A Univassouras esteve presente no Dia de Campo promovido pelo Programa Produtores de Água e Floresta (PAF), do Comitê Guandu-RJ, realizado no dia 12 de dezembro, no Sítio Indu, em Miguel Pereira. A Instituição foi representada pela professora Cristiane Siqueira, que também atua como diretora de Restauração Ambiental do Comitê Guandu-RJ, reforçando o compromisso da Univassouras com a conservação ambiental, a restauração de ecossistemas e o desenvolvimento rural sustentável.
O encontro destacou boas práticas de conversão produtiva desenvolvidas na Região Hidrográfica II (RH II) e marcou o encerramento das atividades do PAF em 2025, ano simbólico pelo início de um novo ciclo do programa. Ao longo de seus 16 anos de atuação, o PAF já alcançou resultados expressivos, como a conservação de 5.000 hectares de florestas, quase 300 hectares de reflorestamento e o sequestro de aproximadamente 85 mil toneladas de carbono.
Voltado a proprietários rurais participantes do programa e a representantes das instituições envolvidas em sua execução, o Dia de Campo reforçou a importância da integração entre produtores, equipe técnica e parceiros do território. Durante o evento, a professora Cristiane destacou a relevância do novo ciclo do programa.
De acordo com o Comitê Guandu, este foi o terceiro encontro do ciclo atual. Anteriormente, os Dias de Campo foram realizados no Sítio Soledade, em Rio Claro, e no Sítio Cachoeira das Pedras Lisas, em Engenheiro Paulo de Frontin, permitindo que os participantes conhecessem, na prática, diferentes experiências de produção sustentável.
As três propriedades visitadas integram o grupo das 127 habilitadas para o novo ciclo do PAF, que juntas contribuirão para a proteção de cerca de 200 nascentes. O programa incentiva ações de conservação, restauração e conversão produtiva por meio do Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), nas modalidades PSA Anual e PSA Apoio Financeiro.
Dentre as propriedades habilitadas, 55 foram selecionadas para o PSA Apoio Financeiro e já começaram a receber recursos conforme os projetos executivos elaborados pela equipe técnica do PAF. Até o momento, mais de R$ 715 mil já foram repassados, destinados, entre outras finalidades, à aquisição de insumos para a conversão produtiva.
Além do apoio financeiro, os produtores contam com assistência técnica especializada e acompanhamento contínuo. A gestão e a fiscalização do programa são realizadas pela Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP), garantindo transparência e efetividade na aplicação dos recursos.
Segundo Gabriel dos Santos de Aguiar (Especialista em Recursos Hídricos da AGEVAP), o PAF 2025 é resultado de 17 anos de aprendizado e aprimoramento, construído a partir de parcerias com instituições públicas, privadas e da sociedade civil, além do diálogo permanente com os produtores rurais. Ele destaca a formação de cadeias produtivas sustentáveis em áreas estratégicas de mananciais do Comitê Guandu e demonstra otimismo quanto a 2026, ano que deve trazer novos resultados e aprendizados para o fortalecimento contínuo do programa.
