00:06 - 27 de julho de 2024.

Cavalgada da Amizade mantém tradição e homenageia ...

Cavalgada da Amizade mantém tradição e homenageia primeiro ano da morte de Nem Carvalheira

 em Vassouras

Cerca de 30 cavaleiros mantiveram a tradição do Grupo Cavalgada da Amizade, conhecido por reuniões constantes para viagens por toda a região, além do sul do estado de Minas Gerais, e cavalgaram mais de 80 quilômetros entre Vassouras e Petrópolis, passando ainda pelo município de Paty do Alferes, nos dias 18 e 19 de agosto. A cavalgada celebrou o primeiro aniversário de morte do presidente do grupo, Nem Carvalheira, que morreu em 20 de agosto do ano passado.

 

A cavalgada saiu do Sítio Boa Vista, de Nem Carvalheira, e chegou ao Sítio do Rocío, de Chico Furtado. O empresário, outro integrante do grupo, morreu vítima de um acidente automobilístico em abril de 2008. Entre os cavaleiros está o empresário Cesar Furtado, irmão de Chico. “Foram dois dias de viagem. Saída do Sítio Boa Vista, do presidente Nem Carvalheira, e chegada no Sítio do Rocio, de Chico Furtado. Percorremos um total de 80 quilômetros”, afirma Cesar, que detalha o trajeto: “Após a oração na Capela de São Jorge, saímos pelas ruas de Vassouras. A primeira parada foi na fazenda Cachoeira, na Vargem do Manejo. Após descanso, água para os animais e cerveja para os cavaleiros, com a turma do apoio, partimos para Paty do Alferes. Lá chegando, sempre à noite, fomos recepcionados no Rancho Quindins, onde agradecemos o acolhimento ao Juninho Bernardes”, diz citando o prefeito de Paty do Alferes, cuja família é a proprietária do rancho. O grupo pernoitou na pousada contactada pelo coordenador do grupo, Chiquinho Furtado.

 

No segundo dia, após o café da manhã e o trato aos animais, a cavalgada continuou. “Saímos percorrendo a estrada do Quilombo de Palmares, onde paramos no Botequim da Praça, sempre com o nosso carro de apoio. Após algumas cervejas e águas para os animais, partimos em direção ao Vale das Videiras. Subindo a Serra do Mar, chegamos ao tradicional Bar do Henrique. Parada obrigatória para mais cervejas, bolinhos de carne, pastel. Último descanso aos animais. Em seguida, a última e mais fascinante jornada: a entrada pela Estrada do Imperador com vista linda da Baía de Guanabara e a BR 040. Em todos estes anos, somente uma vez chegamos sem chuva ou frio. Geralmente chegamos à noite, sem conseguir ver nem o cavaleiro que vai à sua frente. Nevoeiro cerrado e constante. Após este trecho de 15 quilômetros, chegamos ao Sítio do Rocío. Churrasco, cerveja e comemoração da chegada. Caminhões já esperando e famílias saudando seus aventureiros. Alegria total. Emoção do dever cumprido. E a certeza que ano que vem, em agosto, estaremos de volta. Mesmo que seja na manga”, comenta Cesar Furtado.

 

O grupo pratica a cavalgada desde 2005. De lá pra cá pararam dois anos, 2020 e 2021 por conta da pandemia. Voltariam em 2022, mas acabaram abortando o encontro com a morte de Nem Carvalheira.

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