11:27 - 27 de julho de 2024.

Presidente do IHGV, professor Olínio Coelho morre ...

Presidente do IHGV, professor Olínio Coelho morre no Rio de Janeiro

Morreu semana passada, no Rio de Janeiro, o acadêmico Olínio Coelho, professor, pesquisador, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Vassouras (IHGV). Professor do Centro de Letras e Artes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ, Olínio Coelho morreu no sábado, dia 11, aos 86 anos, vítima de insuficiência cardíaca, após semanas internado no Hospital Casa Prontocor, na Tijuca, zona norte da capital fluminense. O sepultamento aconteceu no domingo, 12, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju. Atendendo a um pedido de Olínio, não houve flores ou coroas no sepultamento. Coelho deixou víuva dona Lucy, o filho Sérgio, a neta Bruna e a bisneta Bianca.
Olínio Gomes Paschoal Coelho deixa como legado uma vida ineira dedicada ao Patrimônio Cultural nacional. Com experiência em órgãos de gestão do Patrimônio e sua atuação em projetos e obras de restauro, pôde compartilhar, ao vivo, com seus alunos, a história do Patrimônio. Mais recentemente, já aos 77 anos, coordenou o projeto de restauração do Complexo Arquitetônico do Convento de Santo Antônio. Na época, o jornal O Globo classificou a intervenção de uma “acurada cirurgia plástica”. Como arquiteto, Olínio chefiou o Patrimônio do Estado da Guanabara, pioneiro no país, elaborou o decreto de tombamento do Parque Lage, criou o curso de restauro da Universidade Federal do Rio de Janeiro e lecionou Teoria e História da Arquitetura em cinco faculdades cariocas. Ele também atuou na restauração da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Olínio costumava dizer que “restauro é um vírus, depois que você entra não quer mais sair”.
A morte de Olínio repercutiu na intelectualidade fluminense. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) do Rio de Janeiro emitiu uma nota de pesar, onde classificou Coelho como “uma das maiores referências em Arquitetura e Urbanismo do país”. O Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro decretou luto pela morte de Olínio, que exercia a função de secretário do órgão. Também manifestaram pesar o Centro de Letras e Artes da UFRJ, a Faculdade de Letras da UFRJ e, claro, o Instituto Histórico e Geográfico de Vassouras.

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